terça-feira, 1 de junho de 2010


A espera.
Ela existe,é longa e sempre me foge seu fim quando vejo que estou chegando perto.
O território é perigoso e caminha-se em solo feito de olhos invejosos,desviando-se de mãos e braços sedentos por um empurrão que vai te fazer cair. É longe o lugar que quero chegar,e nem só de quilômetros,metros e centímetros é feito esse caminho.
Complicado mesmo é suplantar esses muros sem ferir minhas pernas nessas pontas-de-lança. Mas é de cima desses muros que te vejo.E,confesso,tua contentação com teu atual estado de cárcere não condiz com a tua vontade de mudar que me é relatada toda vez que te vejo.
É tua incoerência que me faz esperar,essa espera por um lapso de mudança ou qualquer outra manifestação que me faça crer que minha e tua casas serão, um dia, a mesma.

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